Entrega os lábios ao poema. Eu nunca serei o único
pastor do teu silêncio; verás tresmalhados os meus versos
nas páginas de um dicionário, dispersos por nocturnas
paisagens deserdadas. Falo-te da eternidade, mas sei apenas
que habitamos plataformas movíveis em clivagens ontológicas.
Somos, na verdade, realidades imersas numa insónia prolongada
em que coleccionamos coisas obsoletas como cartas de amor.
José Rui Teixeira
3 comentários:
Olá.
Disseste no ultimo comentário que deixaste nos "Pecados Inconfessáveis" que gostarias de voltar a ter noticias minhas.
Cá estão!
http://diariodegabriel-wh.blogspot.com
Espero que gostes
Estás linkada lá :)
Cumprimentos
O Lobacho
Posso inquirir o porquê do silêncio aqui?
Cumprimentos
O Lobacho
O silêncio não é propositado, apenas não há muito para dizer... ou tanto que se torna difícil começar.
Tentarei mudar isso.
Beijinhos :)
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