domingo, 28 de junho de 2009

Abrir o coração


Hoje revi um dos filmes que poderei dizer que se aproxima muito da minha vida, ou do que desejo para ela, Once.

Na verdade, eu procuro coisas simples. Não tentem acusar-me de ser complicada, admito que possa ter os meus momentos (como todo o ser humano digno de ser denominado de tal), mas o que quero é bem simples.
O equilíbrio é a palavra-chave da minha busca. Gosto de surfar entre os extremos, sabe-los perto mas estar entre eles.
Adoro a noite, mas mesmo a noite fiel ao ar livre, a ver as estrelas e a sentir o vento na companhia da Lua. No entanto, a luz do sol ilumina-me a alma, enche-me o coração e dá-me vontade de sorrir. Será talvez por isso que funciono tão melhor na Primavera e no Verão. As cores e a luz dão-me outro alento.
Não vivo sem música. Sem qualquer exagero, não vivo mesmo! E, para mim, a música começa no som do vento, no pássaro que canta e na criança que ri.
Amo a minha irmã e morro de saudades dela.
De resto... como poderei simplificar?
Gosto de cantar, gosto de viver e de seguir o meu instinto sem que isso provoque qualquer mágoa a alguém.
O que queria neste momento? Meter-me numa carrinha com muitos lugares, com os meus amigos, sem pensar em nada mais. Conduzir rumo a um destino diferente, respirar outro ar, ou mesmo rumar sem qualquer destino. Mas SEMPRE com eles, e recuperar sorrisos, partilhar lágrimas, abraços, vontades e desejos. Iniciar uma conversa com pessoas na rua, ouvi-las e partilhar a minha vida com elas. Juntar vozes diferentes que partilham sonhos iguais.
Alugar o RAIO de um estúdio e gravar o que me sai da alma (talvez um dia).
E aí, talvez possa voltar aos pensamentos que me inundam o quotidiano.

Mas... um passinho de cada vez.

Voltando ao filme, aconselho-o vivamente, para que vejam o quão simples é retirar algo de bonito das nossas vidas, quando dois estranhos se juntam e fazem com que ambas as vidas valham mais a pena.



Vivam... a vida é linda, não a deixem fugir.

J.