domingo, 12 de julho de 2009



Entrega os lábios ao poema. Eu nunca serei o único
pastor do teu silêncio; verás tresmalhados os meus versos
nas páginas de um dicionário, dispersos por nocturnas
paisagens deserdadas. Falo-te da eternidade, mas sei apenas
que habitamos plataformas movíveis em clivagens ontológicas.

Somos, na verdade, realidades imersas numa insónia prolongada
em que coleccionamos coisas obsoletas como cartas de amor.


José Rui Teixeira

3 comentários:

. disse...

Olá.

Disseste no ultimo comentário que deixaste nos "Pecados Inconfessáveis" que gostarias de voltar a ter noticias minhas.

Cá estão!

http://diariodegabriel-wh.blogspot.com

Espero que gostes

Estás linkada lá :)

Cumprimentos

O Lobacho

. disse...

Posso inquirir o porquê do silêncio aqui?

Cumprimentos

O Lobacho

Seraphine disse...

O silêncio não é propositado, apenas não há muito para dizer... ou tanto que se torna difícil começar.

Tentarei mudar isso.

Beijinhos :)