domingo, 6 de junho de 2010


Tenho saudades dos dias simples.
De quando os sorrisos eram partilhados, sem exigências,
e as lágrimas eram secas com uma outra mão.
Tenho saudades do amor bilateral, do apego e
do próprio esquecimento pela luz numa outra face.
Tenho saudades do não julgamento e da ausência do egocentrismo.
Da comunicação.
De um abraço recebido após um único e revelador olhar.

Tenho saudades da amizade pura.

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