sexta-feira, 22 de maio de 2009


Por vezes, assalta-me o medo de não ter no sangue a voz dos elementos.
Sinto na pele o receio de não ser aquilo que esperam de mim.

Mas depois, chegam os sonhos, os sinais. O sangue ferve de energia e vontade. 
E a Mãe mostra-me que me recebe, que lhe pertenço e devo continuar.
E eu sigo, por caminhos verdes e desconhecidos, à espera do próximo cruzamento, em que vou fechar os olhos, abrir os braços e ouvir o que o Ar tem a dizer.
E a estrada vai sendo trilhada, repleta de surpresas e de forças.

Queres conhecer essas forças? Fecha os olhos e ouve o mundo. Ele dir-te-á o que fazer.

Seraphine.

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